O Corretor de Imóveis


Logo quando eu cheguei no Rio de Janeiro, eu precisei ir procurar um lugar para morar, mas a crise atual fez com o que só encontra-se lugares muito caros e fora da minha realidade. Devo ter visitado umas trezentas imobiliárias, e depois de uma semana procurando, eu ainda não tinha encontrado nada.
Era uma quinta-feira quando recebi uma ligação no Hostel que eu estava hospedado, era o Cássio, um corretor de imóveis que ficou de procurar um lugar bom, bonito e agradável, e que desse para eu pagar tranquilamente, mas ele só poderia me encontrar no local de noite, então marcamos de nos encontrar às 20:00 horas, aqui no meu atual apartamento.
Quando cheguei na portaria do prédio, o porteiro pediu que eu subisse, pois o Cássio já tinha chegado e estava me esperando, mas eu achei estranho, pois faltavam vinte minutos para o nosso encontro. Subi no elevador e bati na porta, mas ele não respondeu, abri a porta devagar e fui entrando, mas claro, eu chamava por ele a todo momento. O apartamento aparentemente estava vazio, mas eu escutei um barulho que vinha do banheiro, e fui até lá, e como eu não queria incomodar eu fiquei do lado de fora esperando, mas depois de cinco minutos eu bati na porta e chamei por ele.
Cássio respondeu assustado e disse que já estava saindo, e assim que saiu foi me pedindo desculpas por ter usado o chuveiro, mas que estava muito suado por ter andado o dia todo e que não tinha conseguido ir para a sua casa antes de se encontrar comigo.
Lógico que eu falei que não tinha problema nenhum, mas eu fiquei na dúvida se ele tinha ido tomar banho de propósito ou se estava mesmo suado, mas enfim, deixei rolar para ver qual era a dele.
Ele terminou de secar o cabelo com a toalha, me cumprimentou com um abraço e foi me levar para conhecer o pequeno apartamento. De cara eu já gostei do lugar, apesar de que daqui eu só consigo ver a ponta do dedo mindinho esquerdo do Cristo Redentor, mas tudo bem, qualquer hora a situação melhora, e me mudo para um maior.
A janela do quarto estava emperrada, e eu não conseguia abrir, mas Cássio entrou na frente e foi tentar me ajudar, e foi ai que eu fiquei praticamente abraçando ele por trás tentando abrir a janela. Aquela persiana antiga atrapalhava ainda mais que a gente abrisse, mas com muito esforço conseguimos.


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